sábado, 4 de novembro de 2017

E la se foram alguns meses...

Alô, alô pra você que passa por aqui, ou para a karol de mais alguns meses. Escrever sempre foi uma forma de terapia pra mim, as vezes a dor de algumas palavras me fazem lembrar de epocas, de situaçoes que Deus me ajudou a superar. E isso e muito bom pra mim, pois bem, alguns meses passaram e com muito orgulho eu posso dizer que comecei a faculdade de psicologia e cara, e eita atras de eita...
Sem me aprofundar em como a faculdade e dificil, e em como estudar e trabalhar e dficil, quero falar sobre as batalhas internas que eu vivo, em todas as aulas. É foda monamur, se encaixar em diversas situaçoes e recordar momentos e crises e bem complicado, e meche demais com o meu psicologico, algumas crises foram lembradas e infelizmente tive algumas recaidas, maaaaas nada como um dia apos o outro, consegui superar as crises so com o auto controle que a minha linda e maravilhosa psicologa de uns anos atras me ensinou, sem medicaçoes. Doeu? Obviamente, porem tenho ao meu lado pessoas maravilhosas que nao desistem de mim, tenho minha mae, amigos, minha irma, e o meu jean, que qualquer desses, conto com mais carinho, sobre como esse homem tem mudado a minha vida... Hoje foi mais curtinho, mais de uma libertação incrivel, entao ate depois mulher, estou ansiosa pelas mudanças que estao por vir...

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Decisões da vida Part 1.

Bem, na primeira postagem desse blog, eu falei sobre algumas indecisões que eu tinha na vida, particularmente sobre as dúvidas e indecisões na minha vida profissional. Pois bem, não comecei a estudar nada ainda, mas digamos que eu ja tenha um "norte" haha. Pra contar o que me fez decidir, eu tenho que contar um pouco mais sobre mim, e voltar no tempo pra melhor entendimento.
   A mais ou menos, 2 anos comecei um curso de técnico em enfermagem, mas pra saber se era isso que eu queria, e não "desperdiçar" 5 anos da minha vida, em algo que eu não fosse gostar. Pois bem, iniciei esse curso, e amei! Anatomia, fisiologia, microbiologia e por ai vai. Terminei o curso e de cara consegui um emprego na área, pra ser mais especifica, consegui em uma Unidade de Terapia Intensiva para neonatais, pra ser mais exata, uma UTI NEONATAL. De cara quis desistir, quis sair correndo de lá, eu tinha um medo extremo de fazer algo errado, de machucar aqueles bebês tão pequenininhos e indefesos, mas fui até o fim do treinamento e acabei me acostumando com a rotina, com as perdas, com as recuperações, claro que é sempre uma vitória ver um bebê mamando a primeira vez, dar o primeiro banho, e até mesmo torcer pela esperada alta, mas chega um determinado tempo que isso acaba se tornando normal. Lá somos mães, sem aspas mesmo, quando recebemos a escala, onde cada profissional fica com 2, 3 bebês por plantão, nós adotamos cada recém-nascido, e eles são nossos filhos. Temos papel de mãe mesmo, trocar fralda, fazer medicação, dar banho, dar leite, e até ficarmos firmes e sensatas nas famosas intercorrências. Então, acho que já posso começar a contar a historia de verdade né?
    Essa historia que, mudou minha vida e meu destino, aconteceu a mais ou menos 4 meses atras. Eu fiquei com um RN ( recém-nascido)  de 26 semanas, pra ser mais exata e evitar que você abra outra aba pra saber quantos meses, eu coloco aqui, 6 meses. Geralmente esses RN's tem uma expectativa de vida muito baixa, pois são muito imaturos, não tem todos os órgãos formadinhos ainda, e o pulmão, definitivamente não está pronto pra se expandir e respirar sozinho, Era um bebê intubado, com muitas drogas na veia, drogas que mantinham ele vivo e respirando. O bebê tinha menos de 6 horas de vida quando eu recebi o plantão, e logo fui fazendo o que tinha de ser feito, instalar algumas drogas, auxiliar o médico em algum procedimento, observar com olhos atentos cada queda de saturação e torcer pra não ser seguida de bradicardia. Tudo parecia estar sob controle, e eis que me aparece o pai da criança, um homem de mais ou menos 35 anos, alto, alegre e esperançoso, escutou com atenção a Drª falar sobre a gravidade do filho, mas isso não o fez desanimar, tirou fotos como dava, falou com bebê, me apresentei e disse que estava cuidando do filho dele naquela noite, e ele olhou pra mim, com um olhar de clemencia e disse: - Cuida do meu filho! Naquele momento, eu soube, ou pelo menos imaginei o quanto de esperança esse homem tinha que o filho dele sobrevivesse.
Para o meu desespero e tristeza, o bebê começou a piorar, e mais drogas foram instaladas, massagens cardíacas começaram e junto delas as minhas orações se intensificaram, iria ser o meu primeiro óbito, e eu não queria pensar que isso iria acontecer. Mas depois de 20 minutos de reanimação, algumas costelas quebradas, várias doses de adrenalina, esse bebê não resistiu, e as 4:20 ele foi a óbito. Eu não sabia o que fazer, o que falar pra aquele pai que iria entrar pra ver seu filho pela última vez, não sabia se pedia desculpas, se tentava alguma palavra de consolo, só sei que a minha atitude foi fugir em outro leito, e deixar que a médica tomasse as rédias, mais estudada, sabe lidar com essas situações.
   Eu fui covarde! Na verdade não sabia o que fazer. Aquilo me abalou de uma forma que eu não soube reagir, e até hoje não sei se saberia. Então, foi como um estalo, a vida daquele bebê era frágil demais e as expectativas dele eram baixas demais, não pude salva-lo, e acho que só Deus poderia, a vida daquele bebê, acabou e não tem nada que eu faça pra mudar isso, não tem procedimento nenhum que eu faça, pra ele voltar a viver. Mas a vida daquele pai, e daquela mãe, continuava e continua, e eu poderia ajuda-los, eu tinha que ajuda-los. Por isso decidi por Psicologia, pra salvar as pessoas que ainda vivem, saudáveis de corpo, mais doentes de alma.
   Espero não desistir.

terça-feira, 21 de junho de 2016

 Não me desculpe por nada!

Sinceras desculpas, pelas indecisões!

Então queridos e muitos leitores (na verdade, sei que ninguém lê isso aqui, mais um motivo para eu escrever). É, eu sou dessas pessoas, que escrevem para se libertar, para pensar, e deixar a vida mais leve. Pensei em alguns temas que eu poderia começar a abordar nesse blog, e realmente não consegui lembrar/pensar em nada. Eu costumava escrever bastante quando era mais nova (alerta idosa detect) mas, deixei essa mania de lado e comecei a me concentrar nas coisas mais importantes da vida, como terminar o ensino médio, então EU VENCI! Tem bastante tempo que terminei a escola, mas a vontade de escrever não aconteceu mais. Enfim, não quero falar muito sobre mim, até porque eu não quero ler nada sobre, não sou do tipo que se abre assim, em um primeiro encontro. Bem então o que falar em um primeiro encontro? Tempo? Política? A falta de experiência no assunto, me deixa um pouco desconfortável, enfim chega de lorota e vamos ao que interessa, e ao nosso primeiro tema (eeeeeehhhhhhh) ...
       " O desejo ser tudo, e acabar não realizando nada, por medo de se arrepender de uma única escolha"

    Apesar de não acreditar em signos e derivados, eu preciso admitir que sou muito libriana sim, meu amor! Eu sou a indecisão em pessoa, sempre acho que poderia ter escolhido a outra blusa, que o outro tênis com toda certeza iria ficar melhor, porém minhas indecisões são apenas com coisas pequenas. Enfim, vou contar um pouco das tantas indecisões que eu tenho na vida: Profissão! Sempre achei que queria ser enfermeira, sempre achei que queria ser médica, dentista, psicologa, advogada, ter uma empresa, acabar com a fome do mundo, ganhar um Nobel da paz, da guerra, da amizade, sei lá quantos "Nobeis" existem, ou se só existe um mesmo, sempre quis ser professora de Educação Física e ser bem gostosona, dessas que os caras desejam e as mina inveja (alok kkk), mas cá estou com 22 anos e não sei o que fazer. Na verdade, se eu não começar logo, vou acabar não fazendo nada. Eu pareço tão adolescente 15 anos, com todas essas indecisões, e esse texto já está me deprimindo!

    Obrigada pela atenção querido eu, gostaria de ler esse texto daqui alguns anos e saber que fiz a escolha certa, mas até lá, vamos viver das indecisões que a vida dá! Fui.